Fernando, Rei da Nossa Baviera, 1986 Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda
Seja a chamar a atenção para a necessidade de proceder a uma releitura do texto “falsamente plural” de F. Pessoa à luz de O Livro do Desassossego, nos ensaios posteriores a 1982,
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“Não sabemos exactamente porque vias o destino do amigo exaltado de Wagner, o Rei-virgem cantado anteriormente por Verlaine, tornou-se para o jovem Pessoa objecto de um fascínio que chegou à identificação quase mística.
Somente constatamos que encontro houve, e dele dá testemunho...
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MARCHA FÚNEBRE PARA O REI LUÍS SEGUNDO DA
BAVIERA
Hoje, mais demorada do que nunca, veio a Morte vender ao meu limiar.
Diante de mim, mais demorada do que nunca, desdobrou os tapetes, as sedas,
e os damascos, do seu esquecimento...
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